15 dos 24 partidos com cadeiras na Câmara declaram posição contrária ao projeto, mas deputados podem desrespeitar orientação
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve reunir nesta segunda-feira líderes partidários para tratar do projeto que prevê o voto impresso e pode pautar a votação já para amanhã. Dos 24 partidos com cadeiras na Casa, 15 já se declaram contrários à matéria.
Mesmo que parte dos congressistas desrespeite a orientação das siglas, a aprovação não será simples. Por se tratar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), são necessários 308 votos para aprovar a medida, já rejeitada na comissão especial formada para analisar o tema.
O projeto que tem Bolsonaro como garoto-propaganda conta com o apoio formal do PSL. Republicanos, Podemos e Novo —não decidiram para qual lado irão, segundo seus representantes. Eles somam 50 deputados. O PP, do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, adiantou que vai liberar a bancada, isto é, permitir que cada um dos seus 41 integrante se posicione como preferir.
Já partidos como DEM, PSDB, MDB, PT, PSB, e PCdoB já orientaram seus deputados a votarem contra a matéria.
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