Em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, diretor superintendente da WEG Energia alega sobreoferta no mercado de energia
A WEG vai paralisar temporariamente a produção de turbinas eólicas em Jaraguá do Sul a partir do segundo semestre de 2024. Segundo o jornal Valor Econômico, o motivo é a baixa demanda por equipamentos no Brasil, que está relacionada à sobreoferta no mercado de energia.
No momento, a empresa está finalizando a fabricação de 72 aerogeradores para o parque eólico de Coxilha Negra, da Eletrobras, no Rio Grande do Sul, e não tem mais pedidos na carteira.
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Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo Gualberto da Silva, explica que o setor passa por dificuldades no Brasil e há mais de um ano nenhuma fabricante fecha contrato. Esta situação, segundo Silva, se deve ao excesso de subsídios para novos projetos de energia renovável, que buscam descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd).
Segundo o executivo, o mercado brasileiro passou por uma grande migração para aproveitar os benefícios da Tust e da Tusd, o que gerou uma corrida por projetos solares e, em menor grau, por energia eólica. “Como a gente instalou muito e os reservatórios estão cheios, sobra energia. O Brasil precisa voltar a crescer a demanda de energia, para a indústria eólica voltar a ser robusta”.
Silva afirmou ainda que a empresa não precisará demitir funcionários, já que o negócio de energia eólica representa pouco dentro do portfólio da companhia. Os trabalhadores devem ser realocados para os setores de geradores, motores e turbinas hidráulicas, que seguem em produção.
Com informações do “Valor Econômico“.
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